terça-feira, 15 de março de 2022

 NEOLOGISMO

No imenso banco de dados da “moderna” Wikipédia consta que Neologismoé um fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente.” Obs.: Pode ser fruto de um comportamento espontâneo, próprio do ser humano e da linguagem, ou artificial, para fins pejorativos ou não. Geralmente, os neologismos são criados a partir de processos que já existem na língua: justaposição, prefixação, aglutinação, verbalização e sufixação. (ver GLOSSÁRIO)


Obs.: muitos sítios na internet incluem palavras neológicas na definição como áreas afetadas pelo neologismo, utilizando uma palavra de sentido literal deturpado para definir o próprio erro. Senão vejamos: no endereço nono utilizam a palavra tecnologia” como uma das áreas afetadas pelo neologismo quando a própria palavra tem seu significado mundialmente deturpado. Lá consta: “Neologismo é “o processo de criação de uma nova palavra no idioma, devido à necessidade de designar novos objetos ou novos conceitos, ligados às diversas àreas: arte, economia, esportes etc.”.

Benéfico ou nocivo?

Como o estrangeirismo sob influência norte americana é muito forte no Brasil, assim também o é o neologismo e o costume de apelidar (gíria) muitos termos aglutinando-se numa palavra só, acredita-se que o neologismo brasileiro seja nocivo em porcentagem maior do que benéfico, sendo mais nocivo do que benéfico. Há quem afirme que é uma arma dos ditos comunistas para atrasar, deturpar, ou atrapalhar o sistema de ensino no país.

Tipos de Neologismo: Semântico:

É quando a palavra já existe, mas ganha um novo significado. Por exemplo: a palavra tecnologia: O significado da palavra tecnologia é: substantivo feminino; teoria geral e/ou estudo sistemático sobre técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios da atividade humana.

Utilização e domínio: indústria, ciência etc.; por metonímia: técnica ou conjunto de técnicas de um domínio particular.

Por causa do exagero dos brasileiros em se expressar verbalmente, isto chega a tornar-se “estar atualizado”, “ser inteligente”, neologica-mente: “tá na moda”, modismo, “tá por dentro”, etc.

Tipos de Neologismo: Lexical:

É quando uma nova palavra é criada, com um novo conceito. Por exemplo: o povo brasileiro, com seu costume de exagero verbal, criou outras palavras derivadas da palavra tecnologia, como a palavra tecnológico, (não é semantismo mas sim lexical) que substitue os termos: moderno, avançado, com muitos recursos, ou eletrônico.

Por causa do exagero dos brasileiros em se expressar verbalmente, isto chega a tornar-se “saber mais do que os outros”, porque cita uma palavra desconhecida que se espalha nos meios sociais sem nem mesmo fazer parte do vocabulário brasileiro). Neologicamente, no vocabulário popular, significa dizer: “inteligente”, “sabe tudo”, etc.

ESTRANGEIRISMO

No imenso banco de dados da “moderna” Wikipédia consta que estrangeirismoé o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira que tenha ou não equivalentes. É o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa.”

Benéfico ou nocivo? Como a influência norte americana é muito forte no Brasil, acredita-se que a utilização exagerada de palavras estrangeiras em substituição de palavras existentes no vocabulário usual seja nociva para a identidade do povo, copiando demais os estrangeiros, sendo também nocivo em porcentagem maior do que benéfico, sendo mais nocivo do que benéfico.; por outra perspectiva ensina-se que é “dinamismo da língua portuguesa”.

Obs.: quando nem temos idioma pátrio nem dinamismo em copiar, mas sim em criar, o que não é de maior ocorrência; e nem é o idioma português que se usa no país.

É conveniente citar-se o Projeto de Lei do Deputado Aldo Rebelo sobre proibição de estrangeirismos em documentos oficiais: O “... projeto de lei, aprovado em março de 2001 na Câmara dos Deputados, restringe o uso de palavras estrangeiras e obriga o uso da língua portuguesa ... relações jurídicas; … . Trata-se do PL nº 1676, proposto pelo deputado Aldo Rebelo … Se for aprovado pelos senadores, terá um ano para ser regulamentado.

Obs.: É um projeto categórico, exagerado em suas proibições, sendo algumas de cunho ditatorial e só abrange estrangeirismo, quando o neologismo é mais prejudicial ao idioma utilizado no país, sem se falar no costume gíria.

É mais nocivo do que benéfico por ser uma “influência forte da cultura, dos costumes, etc. de determinada nação sobre outra ou sobre uma parcela significativa dos indivíduos desta”.

Obs.: na década de 90, na capital São Paulo já se pediam sanduíches pelos nomes americanos de queijo, ovo, toucinho, etc., donde se deduz que isso não é costume atual, mas a décadas que os brasileiros têem o costume de utilizar palavras americanas para nominar coisas brasileiras.


GÍRIA

Na página inicial do google pesquisa-se GÍRIA e obtem-se quatro milhões, oitocentas e noventa mil referências; na definição consta o seguinte:

1 SOCIOLINGUÍSTICA: linguagem informal com vocabulário rico em expressões metafóricas, jocosas, elípticas, usada inicialmente por um determinado grupo, mas que pode se estender a outros, passando a fazer parte do uso corrente.” e

2 SOCIOLINGÜÍSTICA: dialeto us. por determinado grupo social [Seu processo de formação inclui acréscimo de sons ou sílabas, uso de certos códigos etc.]”.


OBS.: a gíria é característica de pessoas de baixo nível intelectual e vocabulário escasso, como, por exemplo, jovens adolescentes.

Benéfica ou nociva?

Nome popular atribuído a nomes longos, exdrúxulos, estrangeiros (aqui se confundem estrangeirismo, gírias, vocabulário chulo e neologismo) e/ou de pronúncia desconhecida.

Cita-se como exemplos: língua: apelido de idioma; sanduíche: palavra estrangeira modificada que se tornou palavra do vocabulário brasileiro (nome de um rei); garçom: palavra estrangeira modificada que se tornou palavra do vocabulário brasileiro (serviçal); viado: apelido de homossexual, palavra do animal veado modificada; sapatão: apelido de lésbica; biláu: gíria atribuída ao pênis; priquita: apelido da vagina; guei: apelido de homossexual, do Inglês “gay”; cura guei: apelido atribuído ao projeto lei 4931 de 2016, apresentado por Ezequiel Teixeira (PTN-RJ); Zé: apelido de José.


LÍNGUA

Quanto à palavra língua, é absurdo desconhecer seu significado literal, mas vamos lá, consulte o “link”. São setenta e oito milhões (78.000.000) de referências no google.


Obs.: se não sabes consultar “link”, saiba que é segurando a tecla “Ctrl” e clicando na palavra azul sublinhada.


IDIOMA

A palavra idioma é muito utilizada nesta preleção em substituição à palavra língua. Consulte. São cento e dez milhões (110.000.000) de referências no google.


Obs.: O idioma brasileiro existe de fato, mas não de direito. É existente, mas não oficialmente. Falar-se em idioma oficial do Brasil é piada na Europa.


Obs.: numa pesquisa em dicionários considerados (supostamente) ultrapassados, em comparação com os mais atuais, percebe-se uma alteração gradativa em escala geométrica, porque as definições se modificam constantemente, causadas pelo Neologismo Exagerado Brasileiro. É o aumento constante de criação de novas palavras, modificação de significados e acréscimos de estrangeirismos abrasileirados ou não, gíria ou modismo.


COMO OCORRE O NEOLOGISMO NO BRASIL


Quando é criado:

Um neologismo é criado através de processos diversos como: justaposição, aglutinação, prefixação, sufixação, abreviação, importação de vocábulos existentes em outros idiomas ou, ainda, através de um novo sentido dado a uma palavra já existente. Faz parte de toda língua viva a criação de novas palavras. Com o tempo, esses neologismos são adicionados ao dicionário e passam a fazer parte do léxico.

O "neologismo popular" é criado pelos próprios falantes, seja nas conversas espontâneas do dia-a-dia, com o uso frequente de gírias, seja na Internet, nas comunicações eletrônicas (“chat”). Quando a ciência é responsável pela atribuição de nomes aos novos aparelhos e máquinas inventados, e de introduzir novos termos técnicos na linguagem, dá-se o nome de "neologismo científico" ou "neologismo técnico".

O "neologismo literário" é a criação de novas palavras por escritores, compositores de música e poetas. "Neologismo estrangeiro" ou "estrangeirismo" são as palavras de outro idioma incorporadas à língua. Algumas são "aportuguesadas", ou seja, muda-se a maneira de escrever original para ser compreendida por todos. Exemplo: futebol (do inglês football), bebê (do inglês baby).

https://www.significados.com.br/neologismo/


Já tendo explicado como ocorre o Neologismo e especificando como ocorre no Brasil, devemos levar em consideração dois fatores: o número de palavras do vocabulário e também os costumes do povo brasileiro, no falar e no escrever, em todas as camadas sociais.

O rol de palavras, nominado erradamente de “Vocabulário da Língua Portuguesa”, quando deveria ser “Vocabulário do Idioma Brasileiro”, do vocabulário do idioma brasileiro é mais extenso que o do idioma falado em Portugal, mais extenso que o idioma dos americanos e muitos outros idiomas. É mais extenso do que a maioria dos idiomas deste mundo. Os maiores são a China e o Japão.

Os costumes brasileiros são muitos. Vou ressaltar aqui o “Costume brasileiro de exagerar verbalmente sua fala”, com redundâncias, superlativos e, principalmente, criando novas palavras ou distorcendo seu significado.

Regionalismo é outro costume, dada a grandesa geográfica deste país; Sotaque também, são confundidos com o Neologismo, mas nesta análise não convém discorrer sobre esses costumes.

Os vícios de linguagem também colaboram com o aumento dos efeitos do neologismo, porque, como já foi comprovado, a Indolência é uma característica do povo brasileiro mestiço e do povo nativo secular. Acontece que a indolência conduz à ignorância e a ignorância conduz à prevaricação e ineficiência profissional, que atrasam o progresso. Sobre isso também não convém discorrer nesta.

Vícios de linguagem são todas as expressões ou construções que alteram a norma padrão ou norma culta. Geralmente, elas são provocadas por descuido ou por falta de conhecimento das regras por parte do falante. Ex.: Pronúncia: pobrema, quando o correto é problema; Acentuação: rúbrica, quando o correto é rubrica; Ortografia: mecher, quando o correto é mexer; Flexão: proporam, quando o correto é propuseram; Semântica: conserto da orquestra sinfônica, quando o correto é concerto.

https://www.infoescola.com/portugues/vicios-de-linguagem/


Ver GLOSSÁRIO


POR QUE EXAGERADO?


O povo brasileiro é, comprovadamente, exagerado em muitas coisas. Numa breve pesquisa na internet encontra-se livros, artigos e filmes sobre o exagero brasileiro no Futebol (5.290.000 resultados), na mentira Política (97.600.000 resultados), na Propaganda enganosa (9.330.000 resultados, no agir e no falar e no escrever.

O que é fato notório é que o povo brasileiro é mais exagerado no falar e no escrever, acentuadamente nas propagandas e nos títulos (“chamadas”) da mídia. A tal ponto de, às vezes não se fazer entender ou dizer o contrário do que se queria afirmar.

O neologismo nacional e o internacional se misturam, assim como se misturam o estrangeirismo com o neologismo, tornando de difícil identificação origens e fontes de palavras modificadas e/ou inventadas, mas, em questão de exagero, o povo brasileiro se sobressai.


Exemplos: superlativos, redundâncias e generaliza-ções. Muito aborressidíssimo com tudo; super, hiper cansado sempre; todo mundo sabe disso; ninguém quer ficar em desvantagem nunca; tinha mais de um milhão de pessoas no evento; é tudo mentira; eu sempre pensei muito ...; etc.


Obs.: pelo excesso de deturpação do significado das palavras de sentido literal universal, das grande-zas universais unidas aos termos de generalização temos os comprovados exageros brasileiros nos exemplos mais latentes do falar e do escrever.

Assim, é errado se referir às características de um determinado preceito como “Verdade absoluta”, porque a Verdade não admite adjetivos; mas isso ocorre, e muito.


CONSEQUÊNCIAS


A necessidade de se expressar de uma maneira mais convincente leva as pessoas, que se expressam verbalmente, a se esforçar para convencer os ouvintes, utilizando seus recursos de memória, superlativos e adjetivos desnecessários. O jurista, quando argumenta verbalmente, faz o mesmo baseado em seu conhecimento que, se for insuficiente, será ineficiente e quando argumenta por escrito faz consultas, copia e transfere, transcreve e elabora textos.

Mas os formandos que tiveram seus cursos financiados por desonestos gananciosos certamente irão para o campo de trabalho incapacitados de exercer a profissão com precisão técnica/jurídica/administrativa legal. No senso comum: Apadrinhados políticos.

Nos cursos universitários de Ciências Jurídicas, psicanalistas ensinam, nas aulas de Psicologia, deturpações de outras (supostas) ciências. Por exemplo, ensinam que existem vários tipos de “Inteligência”, contrário diretamente aos ensinos clínicos sobre o cérebro humano. A Psicanálise não é uma ciência, é uma crença em teorias espíritas.

O objeto da ciência jurídica é o conhecimento do direito. O jurista desenvolve o seu estudo em torno do conhecimento do direito. O conceito do direito não é unânime entre os juristas. ... O direito não é o nome de uma ciência, mas o objeto de uma ciência e por isso não estudamos direito e sim a ciência do direito. Out, 26, 2015.

Sobre as consequências benéficas, muitas palavras substituem outras (uma substituindo mais de uma), como a criação de verbos: verbalizar, textualizar, etc., mas quando não têem seu significado literal deturpado.

O verbo abrasileirar (não o aportu-guesar), por exemplo, é bom porque permite tornar palavras estrangeiras parte de nosso vocabulário, mas quando já não possuem sinônimos. Vejamos do Francês: garçom, baguete, bomboniér, canapé, croassam, croquete, chantili, filé, glacê, mousse, menú, omelete, pastel, purê, patê, e outras.

E do Latim: o verbo perdoar (perdone), enfermo (infirmu), estelionato (stellionatu), estilo (stilu), imbecil (imbecille), bacilo (bacillu).

Obs.: os termos sem modificações na Ciência Jurídica não foram abrasileirados e esta simples relação já abrange o que é benéfico das palavras abrasileiradas.


NO ENSINO

Mais no Ensino Público do que no privado, o Neologismo Exagerado Brasileiro somado ao estrangeirismo afeta significativamente as universidades brasileiras. Nem vou me alongar neste parâmetro porque é fato notório que atinge, principalmente, as disciplinas que a pouco tempo não eram consideradas “Ciência” e sim “Disciplina Decorativa”.

Obs.: o verbo decorar também se confunde em suas definições. Ex.: decorar uma casa ou um texto. No caso aqui trata-se de “memorizar e/ou fixar conhecimento”.

É fato notório dentre as pessoas que lêem e estudam e não dentre a parcela da população que adere à indolência e lazer acima de tudo. É fato notório dentre as pessoas que tem entendimento e não na parcela da população desonesta que vive sob a regra mor “Tudo pelo dinheiro!”.

Os alunos universitários neste país que quiserem fazer parte dos grupos mais animados e modernos (“descolados”) precisam se atualizar diariamente das gírias e estrangeirismo, porque, são mais penalisados no fato (notório) de as provas, testes, avaliações serem baseados quase que exclusivamente em avaliar a memória e não a capacidade de interpretação e decisão. E como, sob a égide de ser “um idioma dinâmico”, as palavras novas surgem constantemente, estrangeiras ou não, acarretando uma dificuldade maior ao aprendizado, nota-se que não há um controle honesto da parte do Ministério de Educação e Cultura nem da Academia Brasileira de Letras.

Todas as instituições estão contaminadas pelos desonestos.


Muitas grandes empresas multinacionais aderem aos métodos de avaliação baseados em fatores de fidelidade, capacidade de interpretação, honestidade e outras qualidades inerentes ao cargo, enquanto que as universidades brasileiras insistem em basear-se em avaliação da memória; trazendo, assim, mais possibilidades de fraudes e acobertamentos de ações escusas; o mesmo acontecendo nos concursos públicos.

Os professores da “Língua Portuguesa” proclamam: “Nossa língua é muito dinâmica!”, mas, como já frisei, não falamos o idioma de Portugal nem “língua”; falamos e escrevemos o idioma brasileiro e a escrita brasileira (muito diferente de Portugal).

Obs.: na opinião deste autor deveríamos oficializar “O Idioma Brasileiro” e a “Escrita Brasileira”, o que, aliás, é uma das minhas propostas.


NO PROFISSIONALISMO

Todos os profissionais estão condicio-nados à sua formação primária, acadêmica e profis-sionalizante. São mil, quatrocentos e oitenta (1.480) resultados no Google corroborando com esta afirmação: Todos os profissionais estão condicionados.

Onde o estrangeirismo se torna neologismo na criação de novas palavras, a Informática é a área mais eivada, ou afetada de termos estrangeiros que se tornam novas palavras em nossos dicionários.

Atualmente criou-se mais uma divisão na área de Informática e Comunicação Eletrônica, a “Tecnologia da Informação”. Na opinião deste autor trata-se de “Informática e Comunicação”.

São vinte e um milhões e duzentos mil resultados no Google (21.200.000). Pesquisa refina-da entre aspas: Tecnologia da Informação. É um absurdo que dispensa comentários, porque a palavra Tecnologia tem seu significado deturpado.

Na classe trabalhadora de serviços braçais usa-se um vocabulário e na classe profissional, outro; por isso a necessidade de uma pessoa intermediadora. Na construção civil o intermediário é o Mestre de Obras. Nas Forças Armadas e paramilitares o intermediário entre os oficiais e os subalternos é o Sargento. Essa classe de profissionais precisa entender as outras duas?


NA POPULAÇÃO EM SUAS CLASSES


O piores efeitos nocivos advindos do NEB, são causados pela alteração do significado das palavras, que ocorre, em maior frequência, na classe mais pobre, caracterizada pelas pessoas mais ignorantes, mais indolentes, com raras excessões.

Criam apelidos, gírias, aglutinações e falsas interpretações em demasia. Principalmente os adolescentes consideram isso divertido (muito tópi) e os líderes da ABL consideram dinamismo (língua dinâmica), quando se trata de um grave problema de deterioração e não aperfeiçoamento.


CONCLUSÕES


DO AUTOR

Um costume brasileiro exagerado é o de dividir organizações sob o termo diversificar, dividindo demais desnecessariamente. Misturam os termos técnicos setor, seção, departamento, super-intendência (separei a palavra propositalmente), gerência (atualmente as lojas e os bancos não têem mais vendedores nem atendentes, só gerentes), divisão, etc. Confundem mais do que organizam.

O Deputado Aldo Rebelo, em seu Projeto de Lei nº 1676 de 1999, afirma que “... o uso de estrangeirismo no Brasil seria prejudicial ao Patrimônio Cultural Brasileiro, puntuando, também, que a Língua Portuguesa estaria sendo descaracterizada e ameaçada, já que esta é pura e faz parte da identidade nacional do Brasil.”

Nobre intenção do deputado, mas como se pode ver, ele mesmo está alienado pelo neologismo exagerado brasileiro e pelo comunismo mundial.

Aí então pairam as perguntas: “seria ou é? Puntuando? É pura, a língua portuguesa? Faz párte da Identidade nacional? Aí, então, pergunta-se: “o povo brasileiro tem identidade?” (notório que não).

Há de ressaltar que existem outros costumes brasileiros nocivos à educação dos estudantes nas unidades particulares e governamentais, como o de suprimir o ensino e o estudo do que julgam os doutores serem desnessessários, como a disciplina “Organização Social e Política Brasileira”, onde fica a pergunta: “Qual o interesse em se deixar de ensinar um dever cívico?”.

Atualmente professores em todos os níveis ensinam que o idioma brasileiro é muito dinâmico (“A língua portuguesa é muito dinâmica”), quando, de fato, nem existe oficialmente “O Idioma Brasileiro”; e nem a “Língua Portuguesa”. Quando então nos perguntamos: “Qual é a finalidade da “Academia Brasileira de Letras?”; “Qual professor ensina que devemos nos ater, primeiramente, em saber o significado oficial das palavras que utilizamos em nossos “trabalhos” escolares, colegiais, acadêmicos, dos primeiros aos últimos anos?”.

Sobre Educação, infelizmente dificil-mente se encontra neste país quem saiba o que significa "Educação", por causa da deturpação do significado da palavra. Na maioria dos países latinos o sistema de "Ensino Público" é chamado de Ensino Público.

Educação teve seu significado deturpado nestas últimas décadas. Sei disso porque sou sexagenário (66 anos em junho de 2021) e na década de 70, em 1974, quando completei o "Ensino Secundário", Educação ainda tinha seu significado original, pelo menos no meio social em que vivia.

Sobre o americanismo, digo que o Estrangeirismo ocorre quando uma pessoa, entre outras ações, denomina muitas coisas com o nome escrito de outro país. Aqui no Brasil o estrageirismo é tão assimilado pelos brasileiros com o Estados Unidos da América do Norte - EUA (Americanos é um termo criado para se referir àquele povo) que criaram o termo "americanismo".

Assistindo na TV o canal Band News, vejo alguns tópicos em que os locutores de um determinado assunto parecem estar falando o idioma americano (que não é o Inglês, segundo os ingleses), por causa da grande quantidade de palavras americanas que utilizam.

Fiquei pasmo numa entrevista onde o entrevistado se tratava de um "técnico em tecnologia". Questiono: Quem pode me explicar qual é a formação técnica de um técnico em tecnologia? É registrada na lista legal de profissões brasileiras no INSS? Se sim, agradecerei, mas suponho que não. O entrevistado e o entrevistador abusaram da utilização da palavra tecnologia, com significados diversos, nomeando um recurso eletrônico, ou se referindo a uma área de pesquisas ...

Sobre “metodologia”, reflitamos um pouco, analisando o que escreveu REY:

Em sua origem, o termo tem o significado de caminho, forma, meio utilizado para se realizar determinada tarefa, e no caso específico de nosso estudo, é o caminho para se construir o conhecimento. Do ponto de vista acadêmico, pode significar o estudo dos métodos, ou também pode ter um significado mais abrangente, agregando tanto o método quanto os procedimentos deste decorrentes. Como se pode perceber, não há um único entendimento. Assim, se a metodologia é a forma pela qual se constrói o conhecimento, ou se realiza alguma coisa, é preciso reconhecer que segue um determinado percurso, com uma determinada organização, um determinado processo. Muitas são as fontes do conhecimento e tudo o que sabemos procede de diferentes fontes de informação sejam elas a família, a escola, a igreja, as diferentes formas de comunicação existentes. Outra fonte importante é a observação, uma vez que, estando no mundo, somos observadores dos fatos que acontecem, das lembranças ou outra informação.” (REY, 2003)

Sublinhei “o estudo dos métodos” porque esta é a definição conservadora e “agregando tanto o método quanto os procedimentos” porque é inter-pretação arrônea do autor do que é neologismo nocivo que deturpa o significado original claro e consiso da palavra.

Em se falando sobre “crenças” e “convenções”, constatamos que “Muitas pessoas acreditam em horóscopos, em adivinhações, pois isso faz parte do pensamento dominante à sua volta. Outras pessoas aceitam as imposições sociais feitas por meio das tradições, costumes e outros mecanismos de controle, sem buscar provas ou validade em relação ao que é imposto. Boa parte do conhecimento que apropriamos advém do que se denomina de princípio de autoridade, ou seja, advém de nossos pais, professores ou outros que na nossa concepção têm a competência sobre o assunto.

Contudo, à medida que esses conceitos são negados pela evidência, nós os substituímos por outros conceitos e conhecimentos. Mas não há como comprovar todos os fatos, ou dito de outra forma, não há como comprovar se todas as informações que nos chegam são válidas do ponto de vista da comprovação e da demonstração.” Conforme Rey (2003)

Aqui o autor explica que as noções erradas acabam por misturar-se com as informações válidas e com as experiências acumuladas.

Senão vejamos o que diz DENKER:

Observe que a lógica interna dos argumentos é encontrada também em um discurso inteligente ou em argumentos filosóficos, uma vez que a filosofia também busca demonstrar algo, utilizando a razão e a lógica. Quando buscamos respostas para os problemas que nos incomodam, recorremos a um conjunto de meios e procedimentos. No âmbito científico, é possível afirmar que o método tem sua origem na crença de que “pelo uso da razão o homem é capaz de conhecer o mundo e transformá-lo.”. (DENCKER; DA VIÁ, 2001, p. 21).

Conhecer para transformar significa o reconhecimento de que os homens podem interferir nos fenômenos e transformá-los, conforme suas necessidades.

A necessidade de se expressar de uma maneira mais convincente leva as pessoas, que se expressam verbalmente, a se esforçar para serem aceitas, utilizando seus recursos de memória. O jurista quando argumenta verbalmente faz o mesmo baseado em seu conhecimento que, se for insuficiente, será ineficiente e quando argumenta por escrito faz consultas, copia, cola, transcreve e elabora textos.

Numa “aglutinação” nota-se que a palavra “preconceito” deriva da junção de pré-conceito. Ora, pode-se fazer um conceito prévio com conhecimento ou pouco conhecimento sobre um assunto. Por exemplo: O ignorante que não raciocina, lê o início de um texto ou ouve o início de um discurso e já elabora o seu pré conceito com pouco conhecimento de acordo com a sua vontade. Já a pessoa pensante ouve o discurso até o fim para depois expor o seu conceito sobre o assunto, deduzindo enquanto ouve.

A palavra “tecnologia” está deturpada em seu significado; tornou-se moda aqui no Brasil e em muitos outros países latinos americanos nominar qualquer aparelho eletrônico de tecnologia, qualquer novo recurso ou novidade implantada em máquinas, veículos e eletro domésticos. Com derivações como tecnológico (adjetivo) e “implementar tecnologia”.

Basta comparar o significado de biologia, grafologia, etc. com a palavra tecnologia para se constatar o grau de deturpação da palavra, com evidência nas propagandas de fabricantes em alta na demanda e queda na procura.


O “americanismo” é um termo criado para definir o Estrangeirismo que ocorre em relação aos Estados Unidos. Aqui no Brasil o estrageirismo é tão assimilado pelos brasileiros com o Estados Unidos da América do Norte - EUA (Americanos é um termo (neológico) criado para se referir àquele povo) que criaram o termo "americanismo" (também neológico).

Assistindo na TV o canal Band News, vejo alguns tópicos em que os locutores de um determinado assunto parecem estar falando o idioma americano (que não é o Inglês, segundo os ingleses), tamanha a quantidade de palavras americanas que utilizam. Isso é americanismo.

Fiquei pasmo numa entrevista onde o entrevistado se tratava de um "técnico em tecnologia". Questiono: Quem pode me explicar qual é a formação técnica de um técnico em tecnologia? É registrada na lista legal de profissões brasileiras no INSS? Se sim, agradecerei, mas suponho que não. O entrevistado e o entrevistador abusaram da utilização da palavra tecnologia, com significados diversos, nomeando um recurso eletrônico, ou se referindo a uma área de pesquisas ...

Infelizmente quase não se encontra mais neste país quem saiba o que significa "Educação", tamanha a deturpação do significado da palavra. Nos países latinos que visitei o sistema de "Ensino Público" é chamado de Ensino Público.

Educação teve seu significado deturpado nestas últimas décadas. Sei disso porque sou sexagenário (65 anos em junho de 2019) e na década de 70, quando completei o "Ensino Secundário", Educação ainda tinha seu significado original.

Nesta preleção não se busca comprovação científica para o que é fato; não se busca comprovação científica para o que é fato notório; porque “Se já foi feita a comprovação, por que se fazer novamente?”; posso ser contestado, podem me contradizer, mas não podem provar que estou errado em minhas alegações daquilo que é comprovado mundialmente de fato e de direito.

O Neologismo americano e o Inglês são diferentes. Assim como os portugueses afirmam que o nosso idioma não é o Português, os ingleses afirmam que o idioma americano não é o Inglês.

Mas os brasileiros, apesar de ter seu próprio idioma, que é uma mistura dos idiomas Português, Francês, Espanhol, etc., não o oficializa, continuando sem identidade verbal e escrita.

O que diferencia o povo brasileiro dos outros povos é o fato de que o brasileiro tem o costume de exagerar e falar e escrever com redundância, misturando o estrandeirismo com o neologismos e com a gíria popular, tornando a identificação de o quê é o que, difícil.

A Mídia, as organizações dos Direitos Humanos, as emissoras de Televisão, Rádios e Jornais Impressos já estão sendo contaminados pelo neologismo prejudicial que deturpa o significado literal das palavras a muitas décadas, quiçá séculos.


Obs.: Esta preleção é uma prova documental de que um texto instrutivo, claro e conciso, pode ser escrito sem utilização de neologismo, nem de exageros e/ou superlativos, apenas com palavras simples em seu sentido literal, exceto nas citações de responsabilidade dos autores.

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