domingo, 19 de janeiro de 2014

UMA MANIFESTAÇÃO CELESTIAL

UMA MANIFESTASÃO DIVINA
POR HEBER Q. HALE,
PREZIDENTE DA ESTAKA DE BOIZE, AIDARRO (IDAHO) E.U.A.
DE A IGREJA DE JEZUS KRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS.
É KOM ESPÍRITO UMILDE E GRATO KE VOU RELATAR, NESTA OKAZIÃO, A PEDIDO, UMA ESPERIÊNSIA PESOAL, KE É MUITO SAGRADA PARA MIM. PRESIZO SER BREVE, ALÉM DISO, TEM ASUNTOS KE ME FORAM DADOS A KONHESER KE NÃO SINTO LIBERDADE DE RELATAR AGORA.

KOMO PREFÁSIO, RELATO KE ENTRE ÀS ZERO HORA E SETE E TRINTA (7H 30M) DA MANHÃ DO DIA 20 DE JANEIRO DE 1920, ENKUANTO ESTAVA SOZINHO NUM KUARTO NA CAZA DE UM AMIGO, W. F. RAESON, EM KAREI, AIDARRO, ESTA GLORIOZA MANIFESTASÃO ME FOI DADA:
EU NÃO ESTIVE KONSSIENTE DO KE ME AKONTESEU DURANTE AS ORAS MENSIONADAS, A NÃO SER O KE ESPERIMENTEI. EU NÃO ME VIREI NA KAMA NEM FUI PERTURBADO POR ALGUM BARULHO. SE FOI UM SONHO, UMA APARISÃO, UMA VIZÃO OU UMA PEREGRINASÃO DO MEU ESPÍRITO AOS MUNDOS DOS ESPÍRITOS NÃO SEI DEFINIR E NÃO ME IMPORTA.
SEI É KE REALMENTE VI E ESPERIMENTEI OS FATOS RELATADOS NESTA MANIFESTASÃO DIVINA E ELAS SÃO REAIS PARA MIM, TANTO KUANTO KUALKER OUTRA ESPERIÊNSIA DESTA VIDA TEMPORAL. PELO MENOS PARA MIM ISO É SUFISIENTE.
DE TODAS AS DOUTRINAS E PRÁTIKAS DA IGREJA, O TRABALHO VIKÁRIO PELOS ESPÍRITOS TEM SIDO O MAIS DIFÍSIL PARA EU KOMPREENDER A ASEITAR
e todas as Doutrinas e práticas da Igreja, o trabalho vicário pelos mortos, tem sido o mais difícil para eu compreender e aceitar totalmente. Eu considero esta visão, como uma resposta do Senhor à oração de minha alma, nisso e outras dúvidas que eu tinha.
Eu passei por um curto espaço de tempo, de meu corpo, por uma membrana, ao mundo dos espíritos. Isto foi a minha primeira experiência depois de dormir. Eu parecia reconhecer, que tinha passado pela mudança chamada MORTE e referi-me a ela   em minha conversação com os seres imortais com quem imediatamente fiz contato; também observei o desagrado deles com o nosso uso da palavra MORTE e o medo que temos dela.
Eles usam ali uma outra palavra para referir-se à transição da mortalidade para o mundo dos espíritos, palavra esta, que não me recordo, mas que me posso aproximar do significado, conforme a impressão que deixou em minha mente: "O NOVO NASCIMENTO".
Minha primeira impressão visual, foi a proximidade do mundo dos espíritos ao nosso mundo da mortalidade. A grandeza dessa esfera celestial foi desconcertante aos olhos deste espírito noviço. Muitos lá gozavam visão irrestrita e ação desimpedida. A vegetação e paisagem eram belas, além de qualquer descrição, Não era tudo verde lá como aqui, mas áureo, com tonalidades variadas de cor-de-rosa, cor-de-laranja e cor-de-alfazema, como o arco-íris.
Uma calma doce permanecia em todo o lugar. As pessoas que encontrei, eu não os vi como espíritos, mas como homens e mulheres, indivíduos pensativos e ativos, tratando de negócios importantes de uma maneira muito eficiente. Havia perfeita ordem ali e todo o mundo tinha alguma coisa para fazer e pareciam estar tratando de seus afazeres.
A crença de que os habitantes do mundo espiritual são classificados de acordo com suas vidas de pureza e a sua observância à vontade do PAI, foi subseqüentemente sentida por mim.
Particularmente, observei que os iníquos e os impenitentes são confinados a um certo distrito, isolados, com marcações definidas entre um e outro mundo (iníquos e justos), definitivamente determinadas e intransponíveis, tanto quanto a linha de divisão que existe entre o nosso mundo físico e o mundo espiritual; é apenas uma membrana, mas intransponível; até que a própria pessoa, por si mesma tenha mudado (para poder passar por ela).
Esse mundo dos espíritos, é o grande lar temporário de todos os espíritos aguardando a ressurreição dos mortos e o julgamento. Havia muita atividade dentro e entre as diferentes esferas. Vi professores designados, indo de esferas mais altas, para esferas mais baixas, a fim de cumprir com seus compromissos missionários. Eu tive grande desejo de encontrar certos parentes meus já falecidos e certos amigos também, mas fiquei imediatamente impressionado com o fato, de que tinha entrado num mundo tremendamente grande e extenso, muito maior mesmo do que a nossa terra, e mais numerosamente habitado.
Eu só podia estar em um lugar ao mesmo tempo, não podia fazer mais do que uma coisa ao mesmo tempo; assim como, só podia ver em uma única direção ao mesmo tempo. Portanto, compreendi que requereria muitos e muitos anos para achar e conversar com todo o mundo que conhecia e aqueles com quem eu desejava encontrar, e   que não haviam sido chamados para me receber naquele momento.
Todos os homens e mulheres dignos estavam designados para fazer serviços especiais e regulares, sob um plano de ação bem organizado, dirigido principalmente para pregar o Evangelho do PAI aos não convertidos, ensinando àqueles que procuram conhecimento, assim estabelecendo relacionamentos familiares, juntando genealogias familiares para o uso e benefício de sobreviventes mortais de suas respectivas famílias, para que o trabalho de batismo e as ordenanças seladoras possam ser realizadas para os falecidos, nos templos de DEUS na terra.
Os representantes autorizados das famílias no mundo espiritual, têm acesso aos nossos registros no templo e são avisados totalmente do trabalho feito ali, porém o trabalho vicário feito no templo, não se torna automaticamente válido no mundo espiritual; pois o recebedor desse trabalho deve primeiro: crer, arrepender-se, aceitar o batismo e receber a confirmação. A partir daí então, certas ordenanças são realizadas, efetivando essas ordenanças salvadoras que realizamos na terra, nas vidas desses seres regenerados.
Então, a grande obra está se realizando - eles fazendo um trabalho lá que não podemos fazer aqui, e nós fazendo um trabalho aqui, que eles não podem fazer lá - ambos necessários, sendo um o complemento do outro; e assim proporcionando a salvação de todos os filhos de DEUS que virão a ser exaltados.
Fiquei surpreso ao notar que não haviam bebês nos braços das mães. Eu encontrei o filho infantil de Orson W. Rawlins, meu primeiro conselheiro e imediatamente reconheci-o como o bebê que morreu uns anos atrás, mas ele parecia possuir inteligência e, em certos aspectos, aparência de um adulto e estava empenhado em tratar dos negócios de sua família e com sua genealogia. Fiquei muito contente em saber que as mães novamente receberão em seus braços, os seus filhos que morreram em sua infância e estarão completamente satisfeitas; mas o fato permanece - que ao entrarem no mundo dos espíritos eles são adultos, porém, há maior oportunidade de desenvolvimento, os bebês são espíritos adultos em corpos infantis.
Vi também, uma grande multidão de homens, a maior que já vi juntos em um só lugar; imediatamente reconheci-os como soldados, os milhões que foram massacrados e lançados tão rapidamente ao mundo dos espíritos durante a primeira guerra mundial. Entre eles estava calmamente e majestosamente um grande general, como comandante supremo daqueles soldados. Quando eu me aproximei, recebi um sorriso bondoso e uma generosa saudação daquele grande e amoroso homem chamado Richard W. Young.
Daí veio uma convicção absoluta em minha alma, que de todos os homens vivos ou mortos, não houve nenhum que fosse tão perfeitamente escolhido para a grande missão que ele exercia ali. Ele recebia  a atenção e  o respeito de todos os soldados. É um grande general e um grande Sumo Sacerdote de Deus. Nenhum outro trabalho, pelo qual ele podia ter sido chamado, pode ser comparado com o atual em importância e extensão.
Andando mais à frente, por um tempo considerável, vi pessoas, algumas que eu já conhecia e muitos milhões que não conhecia. Aproximei-me de um pequeno grupo de homens, em pé em um caminho cercado de prados espaçosos e flores, gramados e matagal ornamental, tudo comum a tonalidade áurea cercando o caminho, que ia para um lindo edifício. O grupo estava empenhado em uma intensa conversação.
Um daqueles homens deixou-os e veio vindo em minha direção pelo caminho. Reconheci-o imediatamente, era o meu estimado Presidente Joseph F. Smith. Ele me abraçou como um pai abraçaria o seu próprio filho e depois de algumas palavras de saudações, rapidamente declarou: "Você não veio para ficar"; declaração está, que compreendi ser mais como uma afirmação do que uma interrogação. Pela primeira vez conscientizei-me de minha missão incompleta na terra e, apesar de sentir que eu gostaria de ter ficado lá, imediatamente perguntei ao Presidente Smith se eu poderia voltar à terra, ele disse-me: "Você expressou um desejo reto", então ele replicou: "Eu apresentarei o assunto às autoridades e informo-lhe mais tarde".
Em seguida, nos viramos e ele conduziu-me para aquele grupo pequeno de homens, de onde tinha saldo. Imediatamente, reconheci o Presidente Brigham Young e o Profeta Joseph Smith. Fiquei surpreso em achar o Presidente Young um homem mais baixo e forte do que eu tinha imaginado em minha mente. Do outro lado, vi o Profeta Joseph Smith mais alto do que eu esperava. Ambos possuíam uma calma e uma majestade santa.
Eles foram bondosos e cavalheiros para comigo. O Presidente Smith apresentou-me aos outros. Em seguida, voltamos pelo mesmo caminho; o Presidente Smith ainda apresentou-me a outras pessoas; e daí partiu dizendo que me veria novamente.
Foi-me permitido avistar esta terra e tudo o que estava ocorrendo sobre ela. Não houve limites em minha visão e fiquei espantado com isto. Vi minha esposa e meus filhos em casa. Vi o Presidente Heber J. Grant como o cabeça desta grande Igreja e do reino de DEUS, recebendo luz e verdade e guiando o seu destino (da Igreja).
Eu contemplei esta Nação (Estados Unidos da América), que foi fundada sobre princípios corretos e designada a permanecer, porém ela estava cercada de iniqüidades e forças sinistras, que procuravam conduzir os homens à destruição.
Eu vi vilas e cidades, os pecados e iniqüidades de homens e mulheres. Vi navios velejando sobre os mares e os vastos campos marcados e feridos pela guerra na França e na Bélgica. Em uma só palavra, eu contemplei o mundo inteiro como ele era: Como um panorama passando diante de meus olhos. Daí, senti aquela inesquecível impressão de que toda a terra, as cenas e pessoas sobre ela, estão abertas à visão dos espíritos, mas somente quando é dada uma permissão especial, ou quando eles precisam fazer um serviço especial aqui. Isto é verdadeiro para aqueles espíritos dignos, que estão ativamente empenhados no serviço do Senhor, e para aqueles que não podem estar empenhados em dois campos de atividades ao mesmo tempo.
Os espíritos iníquos e impenitentes, tendo ainda, como todo mundo, o seu livre-arbítrio, não se aplicam em nenhuma incumbência útil ou salubre. Eles procuram prazeres nos velhos fantasmas e exultam no pecado e na miséria da humanidade degenerada. Neste sentido, eles ainda são ferramentas de satanás. São esses espíritos preguiçosos, danosos e enganosos que aparecem como miseráveis e fraudulentos em sessões espíritas, chamadas de mesas brancas e outras operações enganosas semelhantes, os espíritos nobres e grandes não atendem ao chamado do médium e de grupos de intrometidos inquiridores que aparecem. Eles não faziam isso na mortalidade e certamente não irão fazer agora em seu estado mais avançado de conhecimento no mundo da imortalidade.
Esses espíritos iníquos que não se arrependem, são espíritos aliados de satanás e seu exército, operando através de seus médiuns na carne; essas três forças, constituem um perverso triângulo ou trindade sobre a terra e são responsáveis por todo o pecado, iniqüidade, aflição e miséria entre os homens e as nações.
Avancei mais em frente, banqueteando os meus olhas nas belezas que me cercavam e glorificando-me na desejável paz e felicidade que habitavam em todo aquele mundo e em todas as coisas. Quanto mais distante ia, as mais gloriosas cenas tornavam a aparecer.
Enquanto eu estava em pé, de um certo ponto, vi um templo maravilhosamente belo, com cúpulas de ouro, de onde saiu um pequeno grupo de homens vestidos com túnicas brancas, que pararam para uma pequena conversa. Esses foram os primeiros que vi vestidos dessa forma. Os milhões que tinha visto anteriormente, estavam logicamente, vestidos, porém eram vestimentas variadas e os soldados estavam, por exemplo, vestidos com uniformes.
Nesse pequeno grupo de homens, meus olhos se centralizaram em um deles, mais resplandecente e santo do que todos os outros. Enquanto eu estava assim contemplando-o, o Presidente Joseph F. Smith saiu do meio deles e veio para o meu lado. "Você sabe quem ele é?" ele perguntou. E eu imediatamente respondi: "Sim, eu o conheço, meus olhos contemplam o nosso Senhor e Salvador." - "É verdade", replicou o Presidente Smith. E Oh! Como a minha alma estremeceu de êxtase e uma inexplicável alegria encheu o meu coração! O Presidente Smith informou-me, que eu tinha permissão para voltar e completar a minha missão na terra da forma como o Senhor tinha designado a cumprir; e aí, com a mão sobre meu ombro, proferiu estas memoráveis palavras:
"Irmão Heber, você tem uma grande obra a realizar. Ande com um coração devoto e será abençoado em seu ministério. Deste momento em diante, nunca duvide que DEUS vive, que Jesus Cristo é Seu filho, o Salvador do mundo e que o Espírito Santo é um Deus de Espírito e o mensageiro do Pai e do Filho. Jamais duvide da ressurreição dos mortos e da imortalidade da alma; que a missão dos Santos do Últimos Dias é pregar o evangelho para toda a humanidade, os vivos e os mortos e que o grande trabalho nos Templos Santos para a salvação dos mortos só está no começo e saiba disso, que Joseph Smith foi um enviado de DEUS para introduzir o evangelho na dispensação da plenitude dos tempos, que é a última oportunidade para os mortais da terra. Que seus sucessores foram todos chamados e aprovados por DEUS. O Presidente Heber J. Grant é, nesse momento, o reconhecido e ordenado cabeça de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias sobre a terra. Dê a ele a sua confiança e também o seu apoio. Muito do que você tem visto e ouvido aqui não será permitido repetir quando você voltar."
Assim dizendo, despediu-se e disse-me "Deus Te Abençoe".
Daí em diante, andei por uma considerável distância, passando por várias cenas e inumeráveis pessoas antes que eu chegasse na esfera, de onde eu tinha entrado no início. No caminho de volta, despedi-me de muitos amigos e parentes, sendo que alguns deles enviaram palavras de saudações e conselhos aos seus entes-queridos aqui; sendo que minha mãe era uma delas. Encontrei o irmão John Adamson, sua esposa, seus filhos James e lsabell, que foram mortos pela mão de um assassino na casa deles em Carey, Idaho, na tarde do dia 29 de outubro de 1915. Eles pareciam radiantes quando souberam que eu estava voltando para a mortalidade e imediatamente o irmão Adamson disse-me:
"Diga aos nossos filhos que somos felizes e estamos muito ocupados; que eles não devem lamentar a nossa partida e também, não devem preocupar suas mentes a respeito da maneira pela qual partimos. Há um propósito, e nós temos muito trabalho a realizar aqui, que requer nossos esforços coletivos e não poderíamos fazê-los individualmente."
Eu imediatamente entendi que o trabalho que estavam realizando era a genealogia; eles estavam trabalhando na Inglaterra e Escócia. Um dos maiores e mais sagrados no céu, é o relacionamento familiar, o estabelecimento de correntes completas, sem elos incompletos, traz alegria total. Elos totalmente estragados serão tirados e provavelmente novos elos serão colocados nas vagas, ou dois elos contíguos serão ligados juntos. Homens e mulheres em todo  lugar do mundo, estão sendo motivados pelos seus antepassados falecidos para juntar genealogia.
Esses são os elos das correntes, as ordenanças de batismo, endowments e selamentos realizados nos templos de DEUS pelos vivos para os mortos. São as ligações dos elos. Ordenanças são realizadas no mundo espiritual confirmando os recebedores individuais e os princípios salvadores do evangelho realizados aqui.
Quando aproximei-me do lugar por onde eu tinha entrado, minha atenção foi atraída para um pequeno grupo de mulheres preparando o que parecia ser vestimentas.
"Nós estamos preparando a recepção para o irmão Phillip Worthington brevemente".
(Phillip Worthington faleceu no dia 22 de janeiro de 1920; o Presidente Hale foi notificado por telegrama, voltou para Boise e pregou no enterro dele no dia 25 de janeiro).
Quando admirado repeti o nome dele surpreso pela sua vinda, fui admoestado: "Se você soubesse da alegria e missão gloriosa que está sendo reservada para ele, você não pediria que ele ficasse por mais tempo na terra".
Aí,  inundou a minha consciência esta terrível verdade: Que a vontade do Senhor pode ser feita tanto na terra como no mundo espiritual por nós e através de nós. Por causa do egoísmo do homem e a vontade pessoal, contra a vontade de Deus, muitas pessoas que talvez teriam partido em inocência e paz, tem continuado a viver e passado por uma vida de sofrimentos e misérias ou deboches e crimes; vivendo para seu próprio risco. Homens e mulheres e também crianças, são muitas vezes chamados para missões de grande importância  do outro lado e respondem alegremente; enquanto outros recusam-se a ir, e seus entes-querido não os deixam partir. Também, muitos morrem porque não têm a fé para serem curados. Ainda outros, vivem muitos anos e passam por este mundo de mortais, sem qualquer manifestação especial ou ação da vontade Divina.
Quando um homem estiver aflito e doente, a pergunta de capital importância não é... "Será que ele vai viver ou morrer?" Que diferença faz se viveremos ou morreremos, desde que a vontade do Pai seja feita?
Certamente nós podemos confiar em Deus. É aí que entra o dever especial e privilégio de administração pelo Santo Sacerdócio, que é dado aos lideres d’ A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, para efetuar a vontade do Pai, concernente àqueles sobre quem suas mãos estão colocadas. Se por alguma razão, eles não conseguem identificar a vontade do Pai, devem continuar orando com fé para aliviar a aflição daquela pessoa, mas humildemente concedendo supremacia para a vontade de Deu; para que a vontade Dele possa ser feita tanto na terra como nos céus.
Para uma pessoa justa, o nascimento no mundo espiritual é um privilégio glorioso e uma benção.
Os maiores espíritos da família do Pai Celestial, usualmente não permanecem muito tempo na carne. Eles são chamados ao mundo dos espíritos para realizarem certa missão onde o campo é maior e os trabalhadores são poucos. Esta missão terrena, pode portanto, ser longa ou curta, dependendo de como o Pai quer que seja.
Quietamente passei por onde eu tinha entrado no mundo dos espíritos e imediatamente o meu corpo foi estimulado e levantei-me para ponderar sobre isso e para registrar as muitas coisas maravilhosas que eu tinha visto lá.
Permitam-me aqui e agora, declarar ao mundo que, sem preocupação do que outros possam pensar ou dizer; que eu sei através de meu próprio conhecimento e de minha própria experiência, que Deus é o Pai dos espíritos de todo homem e que ELE VIVE! QUE JESUS É O SEU FILHO E O SALVADOR DO MUNDO; que o espírito do homem não morre! Mas sobrevive a mudança chamada "morte" e vai ao mundo dos espíritos; que o mundo dos espíritos fica sobre ou perto da terra; que espíritos tomarão seus corpos novamente na ressurreição; que os princípios de salvação estão sendo agora ensinados aos espíritos e que o grande trabalho de salvar a família do Pai entre os vivos e os mortos, está em processo e que, enfim, comparativamente, poucos serão perdidos; que o evangelho de Jesus Cristo foi novamente estabelecido na terra com todas as suas chaves, poderes, autoridades e bênçãos, através do chamado de Joseph Smith; que isto é o poder que salvará e exaltará todos aqueles que se renderem à obediência aos seus princípios e que, enfim, salvará o mundo; que o fardo de nossa missão é salvar almas para Deus e que o trabalho para a salvação dos mortos é tão importante quanto o é o trabalho para os vivos.

(NA DEDICAÇÃO DA CAPELA EM NEWCASTLE, AUSTRÁLIA, ELDER PAUL H. DUNN, DO PRIMEIRO CONSELHO DE SETENTAS, CONFIRMOU QUE ESTA MANIFESTAÇÃO FOI AUTÊNTICA E ACEITA PELA IGREJA).

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